Tecnologias e Soluções

Produção de alimentos de baixo custo enriquecidos com macroalgas marinhas 

 

 _img_10_ID_67_398_

Principais aplicações: Os produtos tecnológicos desenvolvidos seguem a abordagem de processar espécies nativas de macroalgas marinhas obtidos na região de Mata Atlântica no litoral sul do estado de São Paulo, que tenham potencial de produção na aquicultura e possam ser utilizados como matéria prima em alimentos regionais. Dessa forma, proporcionar a geração de novos produtos e recursos alimentícios e econômicos, com potencial aplicação tantos para diversificação de renda quanto para segurança alimentar de produtores e comunidades locais é o principal objetivo desta inovação social. Após o processamento adequado das macroalgas, visando conservar os atributos nutricionais, foram realizados testes para adequação de espécies a serem inseridas ao preparo em produtos tradicionais, submetendo-os em sequência a testes de aceitabilidade. Dentre as macroalgas nativas com potencial de produção foram selecionadas a Pyropia spirallis e Ulva lactuca conhecidas como nori e alface do mar respectivamente. As duas espécies crescem naturalmente em sistemas de produção de mexilhão (Perna perna) em comunidades tracionais. Apesar de possuírem uso culinário e excelentes características nutricionais, o material que crescia era encarado como rejeito ou descarte. As macroalgas foram então colhidas e processadas, com base numa série de estudos, e adicionadas secas na proporção de 150 gramas por quilo do produto durante o processo de produção artesanal de banana chips, salgado frito feito de finas tiras de banana verde, e bolo de roda, biscoito feito a base de polvilho e farinha de milho. Os produtos foram submetidos a testes sensoriais e de aceitabilidade, realizados com 250 pessoas com faixa etária de 15 a 70 anos, obtendo resultados positivos de 95% e 78% para a banana chips e bolo de roda respectivamente. Os resultados indicaram ainda que a os produtos desenvolvidos apresentavam ao final valores de proteínas e ácidos graxos (incluindo ômegas 3 e 6) sendo 15% superiores às suas versões tradicionais.

 

Inventores: Levi Pompermayer Machado1, Beatriz Soares Heitzman1, Camila Mancio Morais1, Thiago Dias Trombeta2, Guilherme Wolff Bueno1, Dariane Beatriz Schoffen Enke1

 

Filiação: 1Universidade Estadual Paulista (Unesp), Centro de Aquicultura da Unesp (Caunesp); 2Universidade de Brasília (UnB).

 

Contato: ai.incubadora@unesp.br

 

Saiba mais em: https://auin.unesp.br/inovacao-social/147/producao-de-alimentos-de-baixo-custo-enriquecidos-com-macroalgas-marinhas%EF%BB%BF

loader