Inovação Social: transferência de tecnologia em aquicultura multitrófica para jovens agricultores familiares de comunidades tradicionais
Agricultura Familiar e Aquicultura Multitrófica Integrada para impulsionar a Bioeconomia na Mata Atlântica, Vale do Ribeira, Brasil
TECNOLOGIA PREMIADA PELA ONU
Principais aplicações: Desenvolvida desde 2018, esta iniciativa inovadora está demonstrando como a integração de diferentes sistemas de produção pode ser uma chave para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável em comunidades rurais. No coração do Vale do Ribeira, um projeto implementado com sucesso um sistema de Aquicultura Multitrófica Integrada (IMTA). Esse sistema envolve a produção simultânea de bagres africanos e lentilha-d'água em propriedades familiares, com o objetivo de diversificar a produção e melhorar as condições de subsistência.
Dentre várias opções para gerar valor, destaca-se a vantagens econômicas e a reclicagem e reutilização de nutrientes fomantando a bioeconomia local. A solução também desempenha um papel importante na inclusão de jovens na agricultura familiar. A produção de bagres africanos é direcionada para a alimentação escolar, enquanto a palnta aquática lentilha-d'água é uma fonte rica em proteína, tanto para humanos quanto para animais. Além disso, a lentilha-d'água desempenha um papel fundamental na biorremediação de efluentes, contribuindo para a preservação ambiental.
Indicadores: A tecnologia foi estruturada com foco de ter baixo custo de implementação e fácil uso para produtores familiares. Esse modelo está se tornando um opção para a agricultura de pequena escala, uma vez que, auxilia na melhoria da segurança alimentar e sustentabilidade na região da Mata Atlântica.
Tecnologia disponível publicada no Livro: "Criando meios de subsistência resilientes para jovens na produção alimentar em pequena escala – Uma coleção de projetos para apoiar os jovens na obtenção de meios de subsistência sustentáveis e resilientes e na segurança alimentar"
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Autores: Levi Pompermayer Machado, Beatriz Soares Heitzman, Rodrigo Roubach e Guilherme Wolff Bueno
Disponível em: DOI 10.4060/cc0225pt